Rádio Mega Star

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A prestigiada posse da diretoria da Associação das Mulheres do Bairro Ilhotas.


Tomou posse nessa sexta-feira, a diretorta da Associação das Mulheres do Bairro Ilhotas.(AMBI ILHOTAS)
O evento contou com todas as mulheres,homens e crianças.Ocasião em que a nova diretorta falou dos motivos que os levaram a criar essa associação.O bairro ilhotas,especialmente a Vila Ferroviárta e Murilo Resende estavam completamente abandonados.Praticamente não eram considerados como sendo região do bairro Ilhotas.Sentindo a grande necessidade de mostrar que estão lá e precisam de apoio das autortdades,esse povo sofrido resolveu se levantar.A associação já nasceu forte e já conta com mais de 150 mulheres que tem crianças,adolescentes,esposos e até elas mesmas sem trabalho,lazer,saúde , poucas escolas e cursos profissionalizantes.
Andandando por essa parte do bairro, é  comum centenas de crianças brincando nas ruas.Jovens procurando um futuro muito distante para eles.Pais pobres e desempregados.A maiorta passa por muita dificuldade.
A Associação esta batendo nas portas das autortdades e pedindo atenção.
A prefeitura já se manifestou e a solenidade contou com representantes do prefeito Firmino Filho.

O Secretárto Municipal de Esporte e Lazer(Galba Coelho Carmo),prestigiou a posse da diretorta da Associação e prometeu ajudar a comunidade.Falou em nome do prefeito Fitmino Filho e todos aplaudiram.

Todos os membros da diretoria foram homenageados, recebendo o certificado com o devido cargo que estavam  assumindo a responsabilidade de  desenvolver.

Criada recentemente,a Associação já esta em pleno funcionamento.Sua sede provisória é na  Avenida ferroviária n°2010 bairro ilhotas
A diretorta é compostas por pessoas que lá residem e que sentem de perto os problemas do bairro.

 A presidente da Associação Auricélia,com sua mãe e irmã Ana Cleia..

Agenor Sousa,grande idealizador e braço forte de Auricélia.




























Diretoria:

Presidente:Auricélia
Vice:Ana Zélia
Secretária:Rita
Tesoureira: Rosilda
Diretoria da Juventude:Erivan
Diretoria da 3° idade:Ida freire
Diretoria de Esporte e Cultura: Marcio josé
Diretoria da Adversidade GLBT:Raimundo
Diretoria de Planejamento Urbano:Agenor
Diretoria de saúde da mulher:Dileni
Diretoria do Meio Ambiente:Edilson alves
Diretoria dos Direitos das Mulher:Rita
Diretoria de Assistencia Social:Lane Passos
A Associação conta ainda com o Conselho Consultivo e o Conselho Fiscal.
Muita bem estruturada, a Associação já conta com toda a comunidade.
Contatos:(86) 9526-8320
9841-8597


A AMBI ILHOTAS JÁ CONTA COM FACEBOOK:

https://www.facebook.com/ambi.ilhotas.7
Vera Lucia

Réus do mensalão se preparam para prisões



Longe de sua rotina em Brasília, uma das preocupações do advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato agora diz respeito às condições do presídio de Bangu 8 no Rio.
Apesar de não ter uma informação oficial, ouviu de colegas de profissão mais versados no tema que a unidade de detenção deve ser o destino de seu cliente, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses no processo do mensalão.
Com o julgamento de parte dos recursos marcado para a próxima quarta-feira, existe a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal concluir o processo para alguns dos réus -entre eles Roberto Jefferson e os deputados federais Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT)- e determinar o início do cumprimento das penas.
"Meu cliente cometeu crimes contra a administração pública. Preciso garantir que sua integridade física seja garantida no caso do início do cumprimento da pena. Ele não pode ficar ao lado de presos de alta periculosidade, como milicianos e traficantes", disse Lobato.
Para saber como estão as condições do presídio, o advogado enviou ofício ao Ministério da Justiça e fará o mesmo para a Secretaria de Segurança do Rio. "Se o presídio não tiver como garantir a segurança do meu cliente vou pedir sua remoção para que ele cumpra pena onde terá assegurados seus direitos."
Os cuidados de Lobato também estão sendo tomados por outros advogados que atuam no processo do mensalão. São pelo menos 13 os réus que podem ter seus casos concluídos na próxima semana -uma outra leva, condenada por placar apertado, ainda tem direito a um recurso que só deve ser analisado no ano que vem.
Condenado ao regime fechado, tal como Pizzolato, o ex-vice-presidente do Banco Rural Vinícius Samarane deverá cumprir sua pena próximo da família, num presídio de Belo Horizonte (MG).
Fora os dois, há oito réus condenados ao regime semiaberto, quando é possível deixar a cadeia durante o dia para trabalhar, e três que cumprirão penas alternativas.
Por isso, parte dos réus articula empregos, seja como autônomos, na iniciativa privada, ou até mesmo nos partidos, para conseguir autorização do juiz de execução penal e não ter que passar o dia inteiro dentro de colônias agrícolas ou industriais.
Costa Neto ficará em Brasília, onde um estabelecimento que recebe presos do semiaberto está sendo ampliado. Ele articulou um posto na área administrativa do PR.
Henry ficará em Cuiabá (MT) e dirá que vai trabalhar em sua clínica médica. Sua assessoria diz que ele é um dos poucos especialistas em medicina hiperbárica no país.
Também se preparando para o semiaberto, o ex-advogado Rogério Tolentino busca oportunidades de trabalho em sua área. Por isso ele deve reabrir seu escritório.
Jefferson, também condenado ao regime semiaberto, quer obter prisão domiciliar porque está com câncer.







Fonte:Folha deSão Paulo

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa nega pedido de prisão dos mensaleiros.


Presidente do STF afirmou não haver necessidade de prisão imediata

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou nesta sexta-feira, em decisão individual, o pedido do Ministério Público para que os condenados no escândalo do mensalão fossem levados imediatamente para a cadeia. Em sua decisão, o ministro afirmou não haver necessidade de prisão imediata, visto que não existe risco de os réus deixarem o país. Por ordem judicial, os passaportes dos condenados já tinham sido apreendidos.
Em uma decisão sóbria, Barbosa evitou atropelar o andamento de um julgamento até agora exemplar. Como outros ministros já haviam demonstrado ser contra a prisão imediata, se o pedido do procurador-geral fosse submetido a votação coletiva, o provável placar seria de 6 a 3. Além de preservar a relação com os demais ministros, Barbosa também evita dessa maneira o recrudescimento da crise com a direção da Câmara dos Deputados. Nos últimos dias, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), elevou o tom do discurso contra o Supremo. Embora suas declarações refletissem um entendimento capenga do papel de cada um dos poderes, o país não teria a ganhar com o acirramento desse embate.
Em outubro, durante o julgamento do mensalão, o decano do tribunal, ministro Celso de Mello, já havia alertado que o próprio plenário do tribunal tinha posição firme contra a possibilidade de começar a execução das penas antes do trânsito em julgado. Em sua decisão nesta sexta-feira, Barbosa disse que o entendimento do tribunal é que é “incabível o início da execução penal antes do trânsito em julgado de condenação, ainda que exauridos o primeiro e o segundo grau de jurisdição”.
Barbosa citou o entendimento da própria corte de que não é possível decretar a prisão imediata de réus que ainda podem recorrer. A interpretação foi dada em um pedido de habeas corpus do produtor de leite Omar Coelho Vitor, julgado em fevereiro de 2009. O empresário foi condenado por tentativa de homicídio duplamente qualificado e, assim que começou a vender seus rebanhos de gado holandês, em uma sinalização de que poderia fugir, teve a prisão pedida pelo Ministério Público. Na época, houve debate acalorado no plenário do Supremo, e o próprio ministro Joaquim Barbosa foi voto vencido. Na ocasião, os ministros Eros Grau, Celso de Mello, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello defenderam o argumento de que o artigo 5º da Constituição Federal prevê que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Quando foi realizado o julgamento hoje utilizado como referência por Joaquim Barbosa, o magistrado criticou o leque de opções de defesa que o sistema jurídico brasileiro oferece aos réus condenados e chegou ao ponto de dizer que o STF tinha de arcar com a “decisão política” de sacramentar a interpretação segundo a qual o réu só deve cumprir a pena esgotados todos os recursos. Ao lado da ministra Cármen Lúcia, ele não conseguiu, no entanto, convencer os demais integrantes do plenário.


Reinaldo Azevedo: Por que é acertada a decisão de não mandar prender os mensaleiros
Encaminhado na noite de quarta-feira, após a última sessão plenária do ano na corte, o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmava a necessidade de os condenados no escândalo político já começarem a cumprir as penas mesmo com a possibilidade de os políticos e empresários penalizados apresentarem recursos ao tribunal. O próprio Ministério Público já havia pedido a prisão dos mensaleiros ainda na fase de instrução penal, mas Barbosa rejeitara a proposta.

Em em agosto, no início do julgamento do maior escândalo político do governo Lula, o procurador-geral reforçou em plenário a importância de se expedir os mandados de prisão imediatamente após os ministros terminarem de analisar o caso. “Confiante no juízo condenatório dessa corte Suprema e tendo em vista a inadmissibilidade de qualquer recurso com efeito modificativo da decisão plenária, que deve ter pronta e máxima efetividade, a Procuradoria-Geral da República requer, desde já, a expedição dos mandados de prisão cabíveis imediatamente após a conclusão do julgamento”, disse o chefe do Ministério Público na ocasião.

Ao rejeitar o pedido do Ministério Público de prender os réus condenados no escândalo do mensalão, Barbosa destacou nesta sexta-feira que também não existe razão para motivar a prisão preventiva dos políticos e empresários penalizados pela corte. Ele ressaltou que os réus responderam, até agora, o processo em liberdade e disse que os passaportes deles já foram recolhidos para minimizar o risco de fuga.

Recursos – 
Embora seja esperada uma enxurrada de recursos dos réus condenados no julgamento do mensalão, Barbosa disse hoje em sua decisão que não é possível antever que os mensaleiros usarão recursos ad infinitum para evitar que a sentença se torne definitiva. Apesar de reconhecer haver um histórico de “interposição sucessiva de recursos manifestamente protelatórios, manejados com o claro propósito de impedir o trânsito em julgado da condenação”, “não se pode simplesmente presumir, de antemão, que os condenados, tal como sustentado pelo requerente, irão lançar mão desse artifício”. “É necessário examinar a quantidade e o teor dos recursos a serem eventualmente interpostos para concluir-se pelo seu caráter protelatório ou não”, resumiu ele.

Saiba tudo sobre o maior julgamento do país

Fim do julgamento –
 Depois de 53 sessões plenárias e quatro meses e meio, os ministros da corte concluíram na última segunda-feira o julgamento do escândalo político e confirmou a condenação de 25 réus.

Veja as penas impostas a cada um dos réus

Dos condenados, 11 deles têm de necessariamente começar a cumprir a sentença em regime fechado, preferencialmente em presídios federais. Além do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apenado com dez anos e dez meses de reclusão, foram condenados a cadeia o empresário Marcos Valério (40 anos, dois meses e dez dias), os publicitários Ramon Hollerbach (29 anos, sete meses e 20 dias) e Cristiano Paz (25 anos, 11 meses e 20 dias), os banqueiros Kátia Rabello e José Roberto Salgado (16 anos e oito meses cada), a ex-funcionária de Valério, Simone Vasconcelos (12 anos, sete meses e 20 dias), o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato (12 anos e sete meses), o deputado petista e ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (nove anos e quatro meses), o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares (oito anos e 11 meses), e o ex-vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane (oito anos, nove meses e dez dias).




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