Marcos Pereira afirmou que deliberação pró-impeachment foi unânime.
Partido tem 22 deputados e já havia deixado o governo no mês passado.
A bancada do PRB na Câmara decidiu nesta terça-feira (12) que votará a favor do impeachment deDilma Rousseff, informou o presidente nacional do partido, Marcos Pereira.
O partido foi o primeiro a desembarcar do governo, ao devolver o Ministério dos Esportes, que ocupava. O anúncio foi feito no último dia 16 de março.
Nesta segunda-feira, durante a votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão especial do impeachment, o líder do PRB, deputado Márcio Marinho (BA) já havia dado orientação favorável à abertura do processo de impeachment. A orientação foi seguida pelos dois deputados do PRB que integraram a comissão.
Marcos Pereira, afirmou que os 22 deputados do partido votarão a favor do impeachment.
"Todos os nossos deputados federais e o nosso senador Marcelo Crivela, por unanimidade, decidiram votar favoravelmente ao impeachment. Era um tema que já éramos questionados, vínhamos sendo perguntados pela sociedade desde quando deixamos o Ministério do Esporte, desde quando deixamos a base do governo da presidente Dilma para nos tornarmos independentes no Congresso", afirmou Pereira.
Perguntado se haverá punição caso algum deputado mude o voto, o presidente do partido disse que isso não ocorrerá porque a decisão foi de todos.
"Foi preponderante. Nós entendemos que há indícios de que houve realmente crime de responsabilidade. Estão presentes os requisitos do impeachment, estão presentes os requisitos que a Constituição e a legislação exigem para o afastamento da presidente da República", afirmou.
Após a reunião, o líder da bancada do PRB na Câmara, Márcio Marinho (BA), confirmou a informação de Pereira de que a decisão foi unânime.
Ele explicou que 18 deputados já haviam manifestado seu posicionamento a favor do impeachment e que os outros quatro não haviam decidido porque queriam esperar uma definição da cúpula da legenda. “Os 22 votos foram unânimes. Não houve nenhuma defecção”, disse.
G1