Popular!
Com exclusividade para nossa página na internet, entrevistamos a
companheira “Preta”, um das coordenadoras da Campanha de
Alfabetização desenvolvida no norte de Minas pela Escola Popular, em
parceria com a Liga dos Camponeses Pobres – LCP. A companheira
“Preta” nos fala sobre a construção das Escolas Populares no campo e
os desafios da Campanha de Alfabetização.
MEPR
- Os que são as Escolas Populares e como elas funcionam?MEPR (MOVIMENTO ESTUDANTIL POPULAR REVOLUCIONÁRIO)
Escola
Popular –
As Escolas Populares estão sendo construídas como parte do Programa
Agrário de Defesa dos Direitos do Povo – PADDP estabelecido pela
Liga dos Camponeses Pobres - LCP. Este programa tem como objetivo
mobilizar, politizar e organizar os camponeses pobres através da
Revolução Agrária, na luta pela conquista da terra e a construção do
Poder Político das massas trabalhadoras nas áreas tomadas do
latifúndio.
As Escolas
Populares são instrumentos do Poder Político das massas camponesas
e, portanto, sua concepção e métodos estão intimamente ligados a
luta de classes e a luta pela produção. As Escolas Populares são
organizadas pelos camponeses e todo seu funcionamento se dá em
função de suas necessidades. O horário das atividades, os conteúdos
debatidos, a escolha dos materiais utilizados, as normas
disciplinares, o sistema de avaliação, enfim, tudo é estabelecido
conforme as demandas concretas daqueles que lutam pela conquista da
terra e a destruição do latifúndio.
MEPR
– Fale um pouco mais sobre a Campanha de Alfabetização:
Escola Popular –
Temos
trabalhado por desenvolver uma concepção de alfabetização onde os
camponeses estejam no comando de todas as ações e nosso maior
desafio, hoje, é a formação de educadores das próprias áreas em luta
pela terra.
Estamos na fase
inicial da Campanha e já temos colhido resultados bastante
positivos. Iniciamos a produção de materiais didáticos próprios e
temos desenvolvido atividades de propaganda e troca de experiências
junto a companheiros do movimento estudantil, professores e
apoiadores diversos.
É importante
deixar claro que nossa concepção de alfabetização é oposta aquela
desenvolvida pelo governo em programas como o “Brasil Alfabetizado”,
onde as pessoas aprendem apenas os rudimentos da língua escrita para
fazer número para Organismos Internacionais imperialistas como a
ONU, a UNESCO e o Banco Mundial.
Para nós, a
alfabetização não é um fim em si mesmo. Compreendemos a aprendizagem
pelos camponeses da leitura e escrita, e o conhecimento de diversos
campos das ciências humanas, exatas e naturais como uma necessidade
concreta para o avanço da Revolução Agrária em nosso país.
MEPR
– Fale de um acontecimento marcante da Campanha de Alfabetização:
Um fato que já
se repetiu inúmeras vezes e é sempre visto por nós com muita
satisfação, é a mudança na postura assumida pelos trabalhadores que
se tornam capazes de ler, escrever e interpretar. Os camponeses,
geralmente, se tornam mais ativos e confiantes na luta, falam mais
nas assembléias e reuniões e demonstram uma compreensão e convicção
maiores na linha política do movimento.
Estas mudanças
no comportamento daqueles que aprendem a ler e escrever demonstram
como a alfabetização pode servir aos movimentos populares.
Acontecimentos como este reforçam nossa decisão em enfrentar todos
os desafios e dificuldades na realização de nosso trabalho.
MEPR
- Deixe um recado para os estudantes do Brasil:
Escola Popular –
Os
estudantes são fundamentais para a luta popular e democrática de
nosso país e podem contribuir de diversas maneiras com a construção
das Escolas Populares e a Campanha de Alfabetização.
Uma primeira
maneira de contribuir é defendendo o direito dos camponeses pobres
de aprenderem a ler, escrever e interpretar. Apoiando a Campanha de
Alfabetização dentro de cada escola e universidade: promovendo
debates, arrecadando livros e recursos materiais, realizando visitas
e desenvolvendo atividades, programas, projetos e pesquisas junto às
Escolas Populares.
Outra maneira de
contribuir é atuando diretamente na construção das Escolas Populares
no campo. As primeiras Escolas Populares tiveram estudantes do MEPR
como professores, estudantes que trancaram suas matrículas por um ou
dois semestres e muitos que abriram mão de continuarem seus estudos
para servirem aos interesses do povo trabalhador. Saudamos estes
jovens revolucionários e convocamos a todos a seguirem seu exemplo!
Resistir, lutar, com a Escola Popular!
Viva a Revolução Agrária!
A escola na zona urbana:Falta escola e salários dignos para professores.
A demagogia e a enrolação
Hoje, conversando com um amigo sobre o governo lulo petista, ouvi do mesmo a afirmação de que Lula fez muita coisa boa, e que o pobre hoje come melhor do que antes.
Perguntei a este meu amigo, honesto e trabalhador, quais os programas sociais implantados pelo governo atual que propiciaram esta melhora.
Logicamente não soube responder, já que não há programas sociais inovadores implementados pelo lulo petismo, mas apenas continuação de programas de governos anteriores.
Infelizmente o governo se aproveita da ingenuidade do meu amigo e de milhares de pessoas como ele, em sua campanha demagógica e mentirosa.
Ignorar o que foi feito no passado, o sacrifício feito pelo povo, e as medidas acertadas por governos anteriores, é uma grande injustiça ou má fé.
Dilma
Rousseff, nos Estados Unidos, ao falar para uma platéia mais
esclarecida, foi obrigada a deixar para trás a demagogia que usa no
Brasil, para admitir que as conquistas sociais do Brasil de hoje se
devem em muito ao que foi feito pelos governos dos últimos 20 anos e
pela sociedade.
O Plano Real, instituído por Itamar Franco quando FHC era Ministro da Fazenda, é que criou as condições para que o Brasil fizesse avanços na área social, e isto apesar da oposicção de Lula e do PT.
A partir de 1994 o salário mínimo passou a ter ganhos reais, os salários passaram a crescer acima da inflação, e os alimentos se tornaram mais acessíveis a população, principalmente a de baixa renda.
A ganância pelo poder faz com que nossos dirigentes de hoje adotem a política de que os fins, para se manter no poder, justificam os meios, sendo estes meios a falta de ética, de honestidade, de senso de moral, a demagogia, a mentira, a má fé e a enganação.
Mas não perdem por esperar. Mais cedo do que imaginam pagarão caro por seus crimes contra o povo.
O Plano Real, instituído por Itamar Franco quando FHC era Ministro da Fazenda, é que criou as condições para que o Brasil fizesse avanços na área social, e isto apesar da oposicção de Lula e do PT.
A partir de 1994 o salário mínimo passou a ter ganhos reais, os salários passaram a crescer acima da inflação, e os alimentos se tornaram mais acessíveis a população, principalmente a de baixa renda.
A ganância pelo poder faz com que nossos dirigentes de hoje adotem a política de que os fins, para se manter no poder, justificam os meios, sendo estes meios a falta de ética, de honestidade, de senso de moral, a demagogia, a mentira, a má fé e a enganação.
Mas não perdem por esperar. Mais cedo do que imaginam pagarão caro por seus crimes contra o povo.
ESCOLA PUBLICA E POBREZA NO BRASIL
Escola pública e pobreza no Brasil' analisa os vínculos históricos entre a expansão escolar pública e a gestão da pobreza, no contexto brasileiro, mostrando como a lenta universalização do acesso à escola elementar para os pobres foi acompanhada de formas de expansão da esfera escolar que resultaram numa espécie de 'ampliação para menos'. Apoiado em pesquisa no campo da educação, o livro traça um quadro das relações históricas entre política educacional e política social, analisando as múltiplas feições que essa relação adquire ao longo do tempo, em especial no contexto das mudanças econômicas, políticas e societárias em curso desde a década de 1970. A partir desse quadro, caracteriza a reforma educacional empreendida pelo nível federal de governo, na década de 1990, analisando seus efeitos na reconfiguração da oferta escolar por parte de estados e municípios, bem como seus nexos com o ajuste do Estado ocorrido no período.
Negro, pobre, deficiente ou indígena?
Ao fazer a inscrição para o vestibular você se depara com a seguinte
pergunta: “Vai concorrer pelo sistema de cotas?”. A resposta é bem
subjetiva, afinal, muitos candidatos não têm idéia se podem ou não
participar deste sistema e em qual sistema se encaixam.
A primeira atitude do candidato é ler o edital que rege as regras do
vestibular em questão. Nele estão dispostas todas as informações
necessárias para fazer a prova, incluindo os procedimentos de inscrição.
A maioria das universidades exige que o candidato responda no ato da
inscrição se vai concorrer pelo sistema universal (sem cotas) ou pelo
sistema de cotas.
O segundo passo é verificar se as cotas são raciais ou sociais. As cotas
raciais, como o nome já diz, são destinadas aos negros e pardos. Neste
sistema as universidades podem reservar uma quantidade de vagas para os
candidatos negros que tiverem melhor pontuação ou ainda conceder
bonificação na nota final das provas sem guardar lugares nos cursos de
graduação. Neste último caso, os candidatos, ao comprovarem sua condição
de afrodescendente, recebem um acréscimo na nota de até 10%.
Já as cotas sociais reservam vagas para candidatos oriundos de escola
pública, população de baixa renda, deficientes, indígenas e até para
filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores
de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em
razão do serviço – como é lei para as universidades estaduais do Rio de
Janeiro. A intenção é incluir no ensino superior candidatos que são
prejudicados no processo seletivo por terem tido menos oportunidades de
aprimorar o estudo.
Algumas universidades adotam os dois sistemas: o de cotas raciais e
sociais. Muitas das vezes até cruzam estes dados e bonificam três vezes o
candidato que é negro e de baixa renda advindo de escolas públicas,
como é o caso da USP, que oferece acréscimo de até 12% na nota do
candidato.
Para saber se pode participar de algum sistema de reserva de vagas,
basta conferir no edital se você se encaixa no perfil e preencher os
pré-requisitos. Itens como conclusão do ensino médio em escolas públicas
e renda máxima permitida por candidato devem ser respeitados, pois quem
não atende a todas as condições pré-estabelecidas não podem fazer o
vestibular como cotistas.
O pequeno empecilho relacionado a qualquer reserva de vaga é a
quantidade exorbitante de comprovantes que possam atestar a situação em
que se encontra o candidato. Para os negros, existem diferenças de
universidade para universidade. Algumas pedem uma declaração de próprio
punho afirmando pertencerem à raça negra, outras exigem fotos e
entrevistas com os candidatos. Para deficientes, normalmente pede-se
registro médico que comprove a deficiência e para índios, uma declaração
da FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Todas essas exigências são
necessárias para evitar fraudes, afinal, os processos seletivos precisam
ser isentos e justos.
Escolas de Classe Média no Brasil.
O arrocho da classe média
Despesas com serviços como médicos e escola subiram mais do que a inflação oficial. Por que isso ocorreu – e como lidar com a alta dos preços.
Ruth de Aquino: Não enlouqueça com os preços
A classe A/B responde por 86% das matrículas em escolas particulares,
78% das viagens e 74% dos gastos com lazer e cultura do país. “O
desenvolvimento nos últimos dez anos não contemplou a classe média
tradicional”, diz o economista Waldir Quadros, professor da Universidade
de Campinas (Unicamp). Estudioso da classe média brasileira, ele
defendeu, no final dos anos 1970, sua tese de mestrado. “A classe média
está espremida, nervosa.”
Ao contrário do que ocorre com as faixas de renda mais baixa, o
responsável pela alta no custo de vida dessa faixa da população não é a inflação do tomate
ou de outros alimentos. A alta dos alimentos afeta todo mundo, mas pesa
mais para os mais pobres. O que mexe com o bolso da classe A/B é um
fenômeno chamado pelos economistas de “inflação de serviços”. Ela inclui
itens como escolas, planos de saúde, empregadas domésticas,
restaurantes e viagens, com maior peso no orçamento de quem ganha mais.
Essa inflação dos serviços não se reflete plenamente nos principais
indicadores de inflação do país. No IPCA, o índice oficial, calculado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
os serviços representam apenas 20% do total, embora alcancem 60% ou até
70% dos gastos familiares nas faixas de renda mais alta, segundo Renato
Meirelles, diretor do Instituto Data Popular – voltado para o estudo do
consumo dos emergentes e das faixas de menor poder de compra (classes
C, D e E)
Nos últimos cinco anos, enquanto a inflação oficial ficou na faixa de
35%, a inflação dos serviços atingiu quase 45%, de acordo com o IBGE.
Nos últimos 12 meses encerrados em abril, não foi diferente. A inflação
oficial, pressionada pelos preços dos alimentos, ficou em 6,5%, no teto
da meta do governo. Só que os serviços subiram, em média, 8,13%, quase
um terço a mais. Segundo o IBGE, 60% dos serviços subiram mais que a
inflação no período. Apesar de ter havido uma ligeira desaceleração na
alta dos serviços em abril, não se esperam grandes mudanças até o final
do ano. “Está havendo uma transformação dos preços relativos da
economia, em favor do setor de serviços”, afirma o economista Júlio
Sérgio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica no governo
Lula. “Isso equivale a mudar o padrão de consumo da sociedade e a
reduzir o poder real de compra da classe média mais alta.”
>>Inflação oficial avança para 0,55% em abril
Diante do aumento dos preços de alguns serviços, é difícil acreditar que o país vive uma fase de estabilidade econômica. Desde 2008, a escola das crianças subiu quase 50%. Os planos de saúde, 42%. O dentista, 48%. A empregada doméstica, antes da mudança da legislação, 75%. Os restaurantes, 66%. As passagens aéreas, 178%. O estacionamento, 65%. As oficinas mecânicas, 47%. Isso pelos números oficiais do IBGE, que refletem uma média de todo o país. Dependendo da região em que cada um vive e da composição de gastos de cada um, a inflação dos serviços pode ter tido um impacto ainda maior no orçamento.
Diante do aumento dos preços de alguns serviços, é difícil acreditar que o país vive uma fase de estabilidade econômica. Desde 2008, a escola das crianças subiu quase 50%. Os planos de saúde, 42%. O dentista, 48%. A empregada doméstica, antes da mudança da legislação, 75%. Os restaurantes, 66%. As passagens aéreas, 178%. O estacionamento, 65%. As oficinas mecânicas, 47%. Isso pelos números oficiais do IBGE, que refletem uma média de todo o país. Dependendo da região em que cada um vive e da composição de gastos de cada um, a inflação dos serviços pode ter tido um impacto ainda maior no orçamento.
HOJE O BRASIL PREFERE EDUCAÇÂO, SAUDE E SEGURANÇA,QUE COPA DO MUNDO.PORISSO AS MUITAS MANIFESTAÇÕES.
Vídeos
A Presidenta Dilma Não foi ao encerramento da Copa das Confederações.
Veja também
Imagens de escolas pobres do brasil
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2013/06/o-arrocho-da-classe-media.html
Imagens de escolas de classe media no brasil
http://brasillivreedemocrata.blogspot.com.br/2010/05/demagogia-e-enrolacao. htmlhttp://brasillivreedemocrata.blogspot.com.br/2010/05/demagogia-e-enrolacao.html
Pesquisas de Vera Lucia
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