Rádio Mega Star

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A EDUCAÇÃO NO BRASIL - PRECISA DE BOAS ESCOLAS E PROFESSORES SATISFEITOS.

Ler, escrever e interpretar: este é o desafio da Escola 

Popular!
 
Com exclusividade para nossa página na internet, entrevistamos a companheira “Preta”, um das coordenadoras da Campanha de Alfabetização desenvolvida no norte de Minas pela Escola Popular, em parceria com a Liga dos Camponeses Pobres – LCP.  A companheira “Preta” nos fala sobre a construção das Escolas Populares no campo e os desafios da Campanha de Alfabetização.
 MEPR - Os que são as Escolas Populares e como elas funcionam?
 MEPR (MOVIMENTO ESTUDANTIL POPULAR REVOLUCIONÁRIO)




 Escola Popular – As Escolas Populares estão sendo construídas como parte do Programa Agrário de Defesa dos Direitos do Povo – PADDP estabelecido pela Liga dos Camponeses Pobres - LCP. Este programa tem como objetivo mobilizar, politizar e organizar os camponeses pobres através da Revolução Agrária, na luta pela conquista da terra e a construção do Poder Político das massas trabalhadoras nas áreas tomadas do latifúndio.
As Escolas Populares são instrumentos do Poder Político das massas camponesas e, portanto, sua concepção e métodos estão intimamente ligados a luta de classes e a luta pela produção. As Escolas Populares são organizadas pelos camponeses e todo seu funcionamento se dá em função de suas necessidades. O horário das atividades, os conteúdos debatidos, a escolha dos materiais utilizados, as normas disciplinares, o sistema de avaliação, enfim, tudo é estabelecido conforme as demandas concretas daqueles que lutam pela conquista da terra e a destruição do latifúndio.



MEPR – Fale um pouco mais sobre a Campanha de Alfabetização:
Escola Popular – Temos trabalhado por desenvolver uma concepção de alfabetização onde os camponeses estejam no comando de todas as ações e nosso maior desafio, hoje, é a formação de educadores das próprias áreas em luta pela terra.

Estamos na fase inicial da Campanha e já temos colhido resultados bastante positivos. Iniciamos a produção de materiais didáticos próprios e temos desenvolvido atividades de propaganda e troca de experiências junto a companheiros do movimento estudantil, professores e apoiadores diversos. 

É importante deixar claro que nossa concepção de alfabetização é oposta aquela desenvolvida pelo governo em programas como o “Brasil Alfabetizado”, onde as pessoas aprendem apenas os rudimentos da língua escrita para fazer número para Organismos Internacionais  imperialistas como a ONU, a UNESCO e o Banco Mundial.  

Para nós, a alfabetização não é um fim em si mesmo. Compreendemos a aprendizagem pelos camponeses da leitura e escrita, e o conhecimento de diversos campos das ciências humanas, exatas e naturais como uma necessidade concreta para o avanço da Revolução Agrária em nosso país.  

MEPR – Fale de um acontecimento marcante da Campanha de Alfabetização:

Um fato que já se repetiu inúmeras vezes e é sempre visto por nós com muita satisfação, é a mudança na postura assumida pelos trabalhadores que se tornam capazes de ler, escrever e interpretar. Os camponeses, geralmente, se tornam mais ativos e confiantes na luta, falam mais nas assembléias e reuniões e demonstram uma compreensão e convicção maiores na linha política do movimento.

Estas mudanças no comportamento daqueles que aprendem a ler e escrever demonstram  como a alfabetização pode servir aos movimentos populares. Acontecimentos como este reforçam nossa decisão em enfrentar todos os desafios e dificuldades na realização de nosso trabalho. 
 
MEPR - Deixe um recado para os estudantes do Brasil:
 
Escola Popular – Os estudantes são fundamentais para a luta popular e democrática de nosso país e podem contribuir de diversas maneiras com a construção das Escolas Populares e a Campanha de Alfabetização.

Uma primeira maneira de contribuir é defendendo o direito dos camponeses pobres de aprenderem a ler, escrever e interpretar. Apoiando a Campanha de Alfabetização dentro de cada escola e universidade: promovendo debates, arrecadando livros e recursos materiais, realizando visitas e desenvolvendo atividades, programas, projetos e pesquisas junto às Escolas Populares.

Outra maneira de contribuir é atuando diretamente na construção das Escolas Populares no campo. As primeiras Escolas Populares tiveram estudantes do MEPR como professores, estudantes que trancaram suas matrículas por um ou dois semestres e muitos que abriram mão de continuarem seus estudos para servirem aos interesses do povo trabalhador. Saudamos estes jovens revolucionários e convocamos a todos a seguirem seu exemplo!
Resistir, lutar, com a Escola Popular!

Viva a Revolução Agrária!

A escola na zona urbana:Falta escola e salários dignos para professores.




A demagogia e a enrolação 


Hoje, conversando com um amigo sobre o governo lulo petista, ouvi do mesmo a afirmação de que Lula fez muita coisa boa, e que o pobre hoje come melhor do que antes.

Perguntei a este meu amigo, honesto e trabalhador, quais os programas sociais implantados pelo governo atual que propiciaram esta melhora.

Logicamente não soube responder, já que não há programas sociais inovadores implementados pelo lulo petismo, mas apenas continuação de programas de governos anteriores.

Infelizmente o governo se aproveita da ingenuidade do meu amigo e de milhares de pessoas como ele, em sua campanha demagógica e mentirosa.

Ignorar o que foi feito no passado, o sacrifício feito pelo povo, e as medidas acertadas por governos anteriores, é uma grande injustiça ou má fé.

Dilma Rousseff, nos Estados Unidos, ao falar para uma platéia mais esclarecida, foi obrigada a deixar para trás a demagogia que usa no Brasil, para admitir que as conquistas sociais do Brasil de hoje se devem em muito ao que foi feito pelos governos dos últimos 20 anos e pela sociedade.

O Plano Real, instituído por Itamar Franco quando FHC era Ministro da Fazenda, é que criou as condições para que o Brasil fizesse avanços na área social, e isto apesar da oposicção de Lula e do PT.

A partir de 1994 o salário mínimo passou a ter ganhos reais, os salários passaram a crescer acima da inflação, e os alimentos se tornaram mais acessíveis a população, principalmente a de baixa renda.


A ganância pelo poder faz com que nossos dirigentes de hoje adotem a política de que os fins, para se manter no poder, justificam os meios, sendo estes meios a falta de ética, de honestidade, de senso de moral, a demagogia, a mentira, a má fé e a enganação.

Mas não perdem por esperar. Mais cedo do que imaginam pagarão caro por seus crimes contra o povo.
 

ESCOLA PUBLICA E POBREZA NO BRASIL

 Escola pública e pobreza no Brasil' analisa os vínculos históricos entre a expansão escolar pública e a gestão da pobreza, no contexto brasileiro, mostrando como a lenta universalização do acesso à escola elementar para os pobres foi acompanhada de formas de expansão da esfera escolar que resultaram numa espécie de 'ampliação para menos'. Apoiado em pesquisa no campo da educação, o livro traça um quadro das relações históricas entre política educacional e política social, analisando as múltiplas feições que essa relação adquire ao longo do tempo, em especial no contexto das mudanças econômicas, políticas e societárias em curso desde a década de 1970. A partir desse quadro, caracteriza a reforma educacional empreendida pelo nível federal de governo, na década de 1990, analisando seus efeitos na reconfiguração da oferta escolar por parte de estados e municípios, bem como seus nexos com o ajuste do Estado ocorrido no período.

Negro, pobre, deficiente ou indígena?

 Ao fazer a inscrição para o vestibular você se depara com a seguinte pergunta: “Vai concorrer pelo sistema de cotas?”. A resposta é bem subjetiva, afinal, muitos candidatos não têm idéia se podem ou não participar deste sistema e em qual sistema se encaixam.

A primeira atitude do candidato é ler o edital que rege as regras do vestibular em questão. Nele estão dispostas todas as informações necessárias para fazer a prova, incluindo os procedimentos de inscrição. A maioria das universidades exige que o candidato responda no ato da inscrição se vai concorrer pelo sistema universal (sem cotas) ou pelo sistema de cotas.

O segundo passo é verificar se as cotas são raciais ou sociais. As cotas raciais, como o nome já diz, são destinadas aos negros e pardos. Neste sistema as universidades podem reservar uma quantidade de vagas para os candidatos negros que tiverem melhor pontuação ou ainda conceder bonificação na nota final das provas sem guardar lugares nos cursos de graduação. Neste último caso, os candidatos, ao comprovarem sua condição de afrodescendente, recebem um acréscimo na nota de até 10%.

Já as cotas sociais reservam vagas para candidatos oriundos de escola pública, população de baixa renda, deficientes, indígenas e até para filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço – como é lei para as universidades estaduais do Rio de Janeiro. A intenção é incluir no ensino superior candidatos que são prejudicados no processo seletivo por terem tido menos oportunidades de aprimorar o estudo. 

 Algumas universidades adotam os dois sistemas: o de cotas raciais e sociais. Muitas das vezes até cruzam estes dados e bonificam três vezes o candidato que é negro e de baixa renda advindo de escolas públicas, como é o caso da USP, que oferece acréscimo de até 12% na nota do candidato.
Para saber se pode participar de algum sistema de reserva de vagas, basta conferir no edital se você se encaixa no perfil e preencher os pré-requisitos. Itens como conclusão do ensino médio em escolas públicas e renda máxima permitida por candidato devem ser respeitados, pois quem não atende a todas as condições pré-estabelecidas não podem fazer o vestibular como cotistas.

O pequeno empecilho relacionado a qualquer reserva de vaga é a quantidade exorbitante de comprovantes que possam atestar a situação em que se encontra o candidato. Para os negros, existem diferenças de universidade para universidade. Algumas pedem uma declaração de próprio punho afirmando pertencerem à raça negra, outras exigem fotos e entrevistas com os candidatos. Para deficientes, normalmente pede-se registro médico que comprove a deficiência e para índios, uma declaração da FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Todas essas exigências são necessárias para evitar fraudes, afinal, os processos seletivos precisam ser isentos e justos.

 Escolas de Classe Média no Brasil.

O arrocho da classe média

Despesas com serviços como médicos e escola subiram mais do que a inflação oficial. Por que isso ocorreu – e como lidar com a alta dos preços.

  Ruth de Aquino: Não enlouqueça com os preços 

A classe A/B responde por 86% das matrículas em escolas particulares, 78% das viagens e 74% dos gastos com lazer e cultura do país. “O desenvolvimento nos últimos dez anos não contemplou a classe média tradicional”, diz o economista Waldir Quadros, professor da Universidade de Campinas (Unicamp). Estudioso da classe média brasileira, ele defendeu, no final dos anos 1970, sua tese de mestrado. “A classe média está espremida, nervosa.”

Ao contrário do que ocorre com as faixas de renda mais baixa, o responsável pela alta no custo de vida dessa faixa da população não é a inflação do tomate ou de outros alimentos. A alta dos alimentos afeta todo mundo, mas pesa mais para os mais pobres. O que mexe com o bolso da classe A/B é um fenômeno chamado pelos economistas de “inflação de serviços”.
Ela inclui itens como escolas, planos de saúde, empregadas domésticas, restaurantes e viagens, com maior peso no orçamento de quem ganha mais. Essa inflação dos serviços não se reflete plenamente nos principais indicadores de inflação do país. No IPCA, o índice oficial, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços representam apenas 20% do total, embora alcancem 60% ou até 70% dos gastos familiares nas faixas de renda mais alta, segundo Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular – voltado para o estudo do consumo dos emergentes e das faixas de menor poder de compra (classes C, D e E)

Nos últimos cinco anos, enquanto a inflação oficial ficou na faixa de 35%, a inflação dos serviços atingiu quase 45%, de acordo com o IBGE. Nos últimos 12 meses encerrados em abril, não foi diferente. A inflação oficial, pressionada pelos preços dos alimentos, ficou em 6,5%, no teto da meta do governo. Só que os serviços subiram, em média, 8,13%, quase um terço a mais. Segundo o IBGE, 60% dos serviços subiram mais que a inflação no período.  Apesar de ter havido uma ligeira desaceleração na alta dos serviços em abril, não se esperam grandes mudanças até o final do ano. “Está havendo uma transformação dos preços relativos da economia, em favor do setor de serviços”, afirma o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica no governo Lula. “Isso equivale a mudar o padrão de consumo da sociedade e a reduzir o poder real de compra da classe média mais alta.”
>>Inflação oficial avança para 0,55% em abril 

Diante do aumento dos preços de alguns serviços, é difícil acreditar que o país vive uma fase de estabilidade econômica. Desde 2008, a escola das crianças subiu quase 50%. Os planos de saúde, 42%. O dentista, 48%. A empregada doméstica, antes da mudança da legislação, 75%. Os restaurantes, 66%. As passagens aéreas, 178%. O estacionamento, 65%. As oficinas mecânicas, 47%. Isso pelos números oficiais do IBGE, que refletem uma média de todo o país. Dependendo da região em que cada um vive e da composição de gastos de cada um, a inflação dos serviços pode ter tido um impacto ainda maior no orçamento.

 HOJE O BRASIL PREFERE EDUCAÇÂO, SAUDE E SEGURANÇA,QUE COPA DO MUNDO.PORISSO AS MUITAS MANIFESTAÇÕES.









































                                                            Vídeos





 A Presidenta Dilma Não foi ao encerramento da Copa das Confederações.



Imagens de escolas pobres do brasil

 http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2013/06/o-arrocho-da-classe-media.html

Imagens de escolas de classe media no brasil





 Pesquisas de Vera Lucia

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