Rádio Mega Star

sexta-feira, 12 de julho de 2013

ÍNDIOS DO BRASIL-COMO O GOVERNO TRATA OS VERDADEIROS DONOS DA TERRA!






Tá rindo do quê, cara-pálida?

Belo Sun - mineradora canadense que vai explorar ouro no leito do rio Xingu, naquela parte que vai secar com as obras de Belo Monte, lembra? - está prestes a receber sua licença!
Sim, inacreditável. Querem jogar uma pá de cal no rio de maior sociobiodiversidade do Brasil.
Mais uma vez ignoram as comunidades da região e os direitos dos índios.
Até quando ficaremos inertes observando destruírem nossa maior floresta e pisarem nos direitos de brasileiros para atender os interesses do capital global?
Leia o artigo no ISA: http://migre.me/frcJ7








Índios exigem suspensão de estudos de nova hidrelétrica na Amazônia

Os índios mundurukus da Amazônia estão com reunião marcada neste mês de julho com o governo brasileiro. Eles exigem a paralisação dos estudos de impacto ambiental de nova hidrelétrica na bacia do rio Tapajós, na região amazônica. O encontro foi marcado depois da soltura de três biólogos que faziam os estudos ambientais da área e foram sequestrados pelos índios a 21 de junho.
O clima de tensão agravou-se no mês de maio com mais uma ocupação do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte. Desde que as obras foram iniciadas, em junho de 2011, os protestos indígenas já levaram à sua paralisação 92 vezes.
No início de junho 144 índios mundurukus ocuparam a Fundação Nacional do Índio (Funai), em Brasília, sede do governo brasileiro, para articular a paralisação das obras da Belo Monte e os outros empreendimentos hidrelétricos na Bacia do Rio Tapajós e Estados do Pará e Mato Grosso. Os índios foram recebidos pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que reafirmou o andamento dos empreendimentos.
Nos últimos dois meses, a crise da questão indígena virou cenário de filme de velho oeste com as mortes dos índios Oziel Terena e Adenilson Kirixi Munduruku, que ocupavam a fazenda Buriti, no município de Sidrolândia, no Estado do Mato Grosso.  As autoridades têm mostrado incapacidade em resolver o conflito e os índios sofrido ataques racistas por parte da mídia e a violência da Polícia Federal. O ministro reconheceu erro na ação dos agentes policiais nos casos das mortes e reafirmou que os índios não eram alvo da Força de Segurança, que estaria no local para assegurar os interesses de todos.
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