Parlamentares cobraram melhorias no serviço da Agespisa e reclamam da autorização de reajuste pela Arsete.
Os vereadores de Teresina criticaram o reajuste na tarifa de água autorizado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete) e que deve entrar em vigor a partir do próximo dia 1º de julho, atingindo cerca de 300 mil consumidores. Para eles, antes de aumentar a conta para os consumidores, a Agespisa deve melhorar o abastecimento da população.
O vereador Antônio José Lira (DEM) afirmou que a Arsete não poderia ter autorizado o reajuste. "Chega o aumento e quem vai pagar é o povo", afirmou o vereador, que também culpou gestores anteriores do órgão estadual. O democrata também fez requerimento verbal para que a presidente da Arsete, Solange Almeida, vá à Câmara para esclarecer sobre o contrato firmado na gestão anterior que previa o aumento na tarifa.
O presidente da Casa, Rodrigo Martins (PSB), lembrou que havia levantado a problemática na Câmara Municipal de Teresina neste mês e voltou a fazer críticas ao serviço prestado pela Agespisa. "Fico decepcionado com a falta de respeito que a Agespisa trata os teresinenses. Não se pode falar em reajuste com a capital sofrendo problemas constantes de abastecimento de água. Não quero saber se é situação ou oposição, estamos tratando como representantes do povo", pontuou.
Segundo Martins há regiões populosas do município onde a falta de água é uma constante. "Deveria aumentar em 6,59% era a qualidade do serviço prestado e a capacidade de atendimento para a Santa Maria da Codipi e o Planalto Uruguai, por exemplo, que são regiões castigadas", acrescenta.
Outros vereadores, como Pastor Levino de Jesus (PRB), Edilberto Borges, o Dudu do PT, e Doutor Pessoa (PSD), também criticaram a Agespisa e Prefeitura por conta da medida que prevê reajuste na tarifa anual e tem como base o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
cidadeverde
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