Os presidentes da Argentina, da Bolívia, do Uruguai e do Irã também estão no país para acompanhar a cerimônia
            Após o encontro de cúpula extraordinária realizado no Peru para discutir
 a situação na Venezuela, a presidente Dilma Roussef chegou em Caracas 
na manhã desta sexta-feira para acompanhar a posse de Maduro e reforçar o
 papel da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) como referência de 
"apoio para a paz" no país.
Além de Dilma, os presidentes da Argentina, Cristina 
Kirchner; Bolívia, Evo Morales; Uruguai, José Mujica, e do Irã, Mahmoud 
Ahmadinejad, também chegaram nesta manhã para acompanhar a cerimônia de 
posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela para o período 
2013-2019, iniciado pelo falecido Hugo Chávez no último dia 10 de 
janeiro.
Segundo fontes do governo venezuelano, todos os Chefes 
de Estado e de Governo foram recebidos no aeroporto que serve Caracas 
com honras militares e por funcionários governamentais liderados pelo 
vice-presidente para a Área Econômica Produtiva, Ricardo Menéndez.
"A Unasul repudia as violências, as mortes, os feridos e
 também acrescenta um posicionamento no sentido de que haverá uma 
comissão da Unasul para acompanhar as investigações sobre direitos 
humanos", declarou Dilma em sua chegada em Caracas.
Já o presidente uruguaio preferiu exaltar a força de 
trabalho. "Chegamos para dar um abraço em nossos amigos e compatriotas 
venezuelanos, além de lhe desejar a maior sorte possível e lembrar que a
 prosperidade é fruto do trabalho. Ninguém vai nos presentear com o 
paraíso, temos que conquistar, sendo que isso significa paz, trabalho e 
compromisso", declarou.
Morales, por sua vez, destacou a participação de quase 
80% do eleitorado nas eleições vencidas por Maduro no último domingo com
 50,78 % dos votos, apenas 1,83% a mais que o líder opositor Henrique 
Capriles (48,95%). "Essa participação demonstra que a Venezuela decide 
seu futuro nas urnas", ressaltou o presidente boliviano.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, preferiu 
não fazer declarações, enquanto Ahmadinejad ressaltou que "hoje é um dia
 de solidariedade, unidade, desenvolvimento e progresso na Venezuela". 
"Acho que aqui chegaram os líderes e amigos independentistas que buscam a
 justiça e que estão no caminho para materializar coisas importantes", 
acrescentou Ahmadinejad, que exaltou a figura de Hugo Chávez ao 
classificá-lo como um "líder solidário para a integração 
latino-americana e mundial".
A cerimônia de posse de Maduro contará com a presença de
 17 chefes de Estado e de Governo, anunciou nesta sexta-feira o ministro
 das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua. "O número delegações 
de países que vão acompanhar o juramento do companheiro Nicolás Maduro 
como presidente da República Bolivariana da Venezuela subiu de 40 para 
61, dos quais 17 são chefes de Estado e de Governo", declarou à emissora
 Telesur.
Entre eles figuram todos os presidentes dos países da 
União de Nações Sul-americanas (Unasul), com exceção do presidente do 
Chile, Sebastián Piñera, que não poderá viajar a Caracas "por causa de 
compromissos iniludíveis", declarou o chefe da diplomacia venezuelana.
TERRA 

 
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