O Tribunal de Contas da União descobriu a
 existência de cobrança por serviços mais onerosos do que os realizados 
na Unidade Mista de Saúde Joana de Moraes Sousa, em Bom Princípio do 
Piauí, e no Hospital Estadual Dr. João Pacheco Cavalcanti, em Corrente.
No caso da Unidade Mista, também foram 
detectadas cobranças por serviços sequer prestados. Já no hospital, 
houve cobrança irregular por serviços. Por isso, o TCU determinou que o 
Governo do Estado devolva R$ 349,322,06 pelas irregularidades em Bom 
Princípio e outros e R$ 451.705,23 pelos problemas em Corrente até o di 
15 de fevereiro.
Em caso de descumprimento, o Piauí pode 
voltar a fazer parte do cadastro de inadimplentes no Sistema Integrado 
de Administração Financeira (Siafi) e Serviço Auxiliar de Informações 
para Transferências Voluntárias (Cauc).
O presidente do STF, ministro Joaquim 
Barbosa, recusou os argumentos do Estado para que os valores desviados 
sejam ressarcidos pelos ex-gestores acusados. Elaga ele que ” agente 
público é a manifestação tangível do próprio Estado e, portanto, 
eventuais danos ocasionados são imputáveis ao próprio ente federado”. 
Além disso, “o Estado tem o dever de orientar e acompanhar a atuação de 
seus agentes, em benefício da própria população”.
STF 
 
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