Prefeito se disse preocupado com a legalidade da CMEIE e fará estudo.
Entidades estudantis estiveram 
reunidas com o prefeito Firmino Filho para tratar sobre melhorias do 
transporte público. Na reunião, o prefeito disse estar preocupado com a 
legalidade da Comissão Municipal de Expedição de Identidades Estudantis 
(CMEIE) e disse que fará um estudo para implantar novo modelo de 
gestão. 
Firmino
 considerou “preocupante” a situação do órgão já que existem problemas 
jurídicos. “Há uma série de problemas de natureza legal, inclusive da 
maneira como a CMEIE está constituída, que é como uma entidade privada, 
sem intervenção do poder público. Porém, existem ainda indícios de 
desvios e mal versação de recursos. Então, precisamos fazer um estudo 
para implantar um novo modelo. A ideia é formar um grupo de estudo para 
constituir uma decisão conjunta priorizando a legalidade da CMEIE”, 
explicou o prefeito.
Repasses da CMEIE
Uma
 das reivindicações dos estudantes que representam a Associação 
Municipal dos Estudantes Secundaristas de Teresina (AMES) foi de 
solicitar alterações na lei municipal que trata da divisão dos recursos 
arrecadados com a venda da carteira estudantil para as entidades 
municipais.
Segundo
 a estudante Natália Freitas, a AMES é uma das entidades que está 
atuando na defesa dos interesses dos estudantes, mas está sem receber 
repasses da CMEIE porque não foi incluída na lei municipal, que 
atualmente repassa a UMES, CCEP e os grêmios estudantis. “E isso 
acontece porque eles estão respaldados em lei”, explicou. 
Ela
 disse ainda que atualmente a CMEIE arrecada R$ 600 mil com carteira de 
estudante e R$ 60 mil são repassados para as entidades. O prefeito se 
comprometeu em encaminhar à Câmara Municipal um projeto de lei propondo 
alterações na lei atual que disciplina os repasses da CMEIE. 
Tarifa social
Outra
 demanda levantada pelos estudantes está relacionada ao passe livre 
estudantil e a implantação da tarifa social em Teresina. Sobre o 
assunto, o secretário municipal de Governo, Luciano Nunes, lembrou que 
era preciso analisar a repercussão financeira da medida. “A partir do 
momento que os estudantes deixam de pagar a tarifa, outros arcam com 
essa conta. É preciso fazer esse ponderamento”, salientou o secretário.
Contudo, o prefeito solicitou que 
fosse feito um levantamento do número de estudantes da rede pública 
municipal de ensino, ou seja, os alunos do ensino infantil e fundamental
 que utilizam o transporte coletivo. A ideia é saber os custos de 
implantação. “Mas temos que tratar também de uma parceria com o Governo 
do Estado para que essa repercussão financeira seja analisada também no 
âmbito dos alunos do ensino médio e superior, que é de responsabilidade 
do Estado”, pontuou o prefeito.
Firmino
 Filho lembrou que a Prefeitura está trabalhando na melhoria do 
gerenciamento do sistema do transporte coletivo para ter um maior 
controle do sistema por parte da administração municipal. “Antes a 
Prefeitura não tinha esse controle da frota de ônibus e agora estamos 
fazendo esse monitoramento por meio de GPS”, finalizou.
CIDADEVERDE 
 
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