Exigência para passageiro frequente será menor, diz embaixador dos EUA
Brasil e EUA assinarão declaração de intenções, afirmou Thomas Shannon.
Viajantes frequentes e sem histórico de problemas serão 'pré-aprovados'.
 O embaixador dos Estados Unidos no Brasil,
 Thomas Shannon, disse nesta terça-feira (19) que os dois países 
assinarão uma declaração de intenções para acelerar a implantação de um 
programa de pré-aprovação da entrada nos dois países de passageiros 
fequentes, o chamado “Global Entry”.
 Para esses passageiros, serão menores as exigências da burocracia 
migratória. Os beneficiados seriam pessoas que viajam com elevada 
frequência entre os dois países, especialmente empresários, e que não 
registram problemas nos setores de imigração e aduaneiro.
 Essas pessoas deverão ter visto, mas já estariam “pré-aprovadas” para 
entrar nos países, deixando de passar pelas filas de imigração. O 
processo seria feito em um quiosque automatizado dentro do aeroporto.
 A Declaração de Intenções deverá ser assinada entre o governo 
brasileiro e a Embaixada Norte-Americana nos próximos dias, afirmou 
Shannon após participar do encerramento do 8º Fórum de Altos Executivos 
Brasil-Estados Unidos, no Palácio Itamaraty, em Brasília.
 Na ocasião, o presidente da República em exercício, Michel Temer, pediu
 “ativa participação” das empresas norte-americanas nos leilões de 
concessões a serem realizados pelo governo brasileiro em portos, 
aeroportos, rodovias e ferrovias.
 De acordo com o representante brasileiro de empresários do fórum, Josué
 Christino Gomes da Silva – da indústria têxtil Coteminas – EUA e Brasil
 iniciarão um projeto piloto em três ou quatro meses para testar o 
programa inicialmente com 1,5 mil pessoas de cada país.
 Segundo o embaixador, ainda não há uma estimativa de quantas pessoas 
poderão ser beneficiadas quando o programa entrar em funcionamento.
 “Não temos um número exato, mas, por exemplo, homens e mulheres de 
negócio que viajem uma vez a cada mês, uma vez a cada dois meses, e que 
desenvolvam a tendência de entrar e sair sem problemas”, disse Thomas 
Shannon.
 “O ‘Global Entry’ é um sistema por meio do qual viajantes que se 
enquadrem em determinadas características recebem um cartão de ‘frequent
 flyer’ (passageiro freqüente) e, com isso, têm facilidade de entrar no 
pais, passando pelo controle de passaporte sem toda aquela revisão 
detalhada, que é feita e leva tempo”, disse Josué Christino.
 De acordo com o empresário, a implantação do “Global Entry” poderá 
facilitar, no futuro, a dispensa de visto. “Quando este fórum começou, 
os vistos ainda era limitados a cinco anos, hoje são de dez anos. 
Estamos na iminência de um ‘Global Entry’. Eu diria que está ao alcance 
dos olhos uma dispensa de visto, o que parecia ser bastante remota essa 
possibilidade cinco, seis anos atrás”, disse.
Thomas Shannon diz que, com eleição de Obama, país tem muito interesse em aprofundar a relação com os brasileiros
G1 
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