Presidente Dilma terá 48 horas para sancionar nova Lei dos Royalties
Prazo é contado a partir da publicação no 'Diário do Congresso'
A presidente
Dilma Rousseff terá 48 horas para sancionar a nova da Lei dos
Royalties, cujas alterações realizadas pela presidente foram derrubadas
pelo Congresso Nacional na madrugada desta quinta-feira (7).
O artigo 66 da Constituição determina que o prazo deve ser
contado a partir da data de publicação do texto pelo "Diário do
Congresso", o que poderá ocorrer nesta sexta-feira (8). A lei determina
ainda que, caso o presidente da República não sancione em 48 horas, o
presidente do Senado – Renan Calheiros (PMDB-AL) - poderá fazê-lo em
igual prazo. Se ele também não promulgar, caberá ao vice-presidente da Casa, Jorge Viana (PT-AC).
A derrubada de todos os vetos da presidente Dilma à nova
Lei dos Royalties ocorreu em sessão tumultuada na noite desta quarta
(6). O resultado saiu de madrugada, após contagem das cédulas de papel.
Todos os 142 dispositivos vetados que estavam em análise foram
rejeitados pelos parlamentares.
Segundo a Secretaria-Geral da Mesa, o veto com a menor rejeição
teve 349 votos e aquele com a maior rejeição, 354. No Senado, foram 54
votos pela rejeição, sete pela manutenção, um voto nulo e uma abstenção.
A assessoria da Casa Civil esclareceu que, mesmo estando no
exterior, a presidente poderá sancionar o texto. Ela embarcou na manhã
desta quinta-feira (7) para Caracas, onde acompanhará o velório do
presidente da Venezuela, Hugo Chávez. A previsão de volta ao Brasil,
segundo o Planalto, é na sexta-feira (8).
A Secretaria-Geral do Congresso enviará o projeto à
Secretaria de Relações Institucionais, que encaminhará à apreciação de
Dilma. A presidente, porém, não tem mais poder para alterar o texto. A
lei passará a valer a partir da sua publicação no “Diário Oficial da União”.
G1
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