Venezuelano fez primeira visita oficial ao Brasil desde a morte de Chávez.
Nesta quarta, vice-presidente dos EUA fez apelo para diálogo com oposição.
 Ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a presidente Dilma Rousseff
 afirmou nesta quinta-feira (9) que América do Sul deve reafirmar a sua 
“capacidade de resolver seus próprios problemas”. E, sem citar outros 
países, condenou “pretensões hegemônicas” e “ingerência externa”.
 Maduro fez nesta quinta sua primeira visita oficial ao Brasil como presidente, eleito após a morte de seu parinho político, Hugo Chávez (1954-2013), historicamente notório pela crítica aos Estados Unidos.
 “Nossos países estão mostrando essa vocação para criar um futuro comum 
que una toda a nossa região, que contribua para um mundo multipolar e 
multilateral sem espírito de confrontação, sem pretensões hegemônicas e 
sem ingerência externa”, afirmou.
 A declaração ocorre um dia após apelo do vice-presidente norte-americano, Joseph Biden, para que Maduro promova um diálogo com a oposição da Venezuela, fortemente dividida após as eleições de maio, vencidas pelo governista por estreita margem de vantagem.
Em sua fala, Dilma disse que a união regional da América do Sul é um “sonho” que tem sido encaminhado pelos dois países. “Isso tem grande significado político”, afirmou durante declaração à imprensa, após reunião com Maduro e ministros de ambos os países.
Em sua fala, Dilma disse que a união regional da América do Sul é um “sonho” que tem sido encaminhado pelos dois países. “Isso tem grande significado político”, afirmou durante declaração à imprensa, após reunião com Maduro e ministros de ambos os países.
 Em declaração à imprensa, o presidente venezuelano defendeu o processo 
eleitoral do seu país, o qual classificou como “quase perfeito”.
 As eleições de abril deram uma vitória apertada a Maduro e foi contestado pelo candidato adversário, Henrique Capriles. O resultado também levou os Estados Unidos a dizerem que uma auditoria seria um passo “importante, prudente e necessário”.
 “Construímos um sistema eleitoral quase perfeito. O sistema eleitoral 
venezuelano, no mesmo dia da eleição, em 54% das mesas de todo o país e 
de todos os centros eleitorais foram realizadas auditorias. As autorias 
foram 100% perfeitas e está sendo feita a auditoria dos 46% restantes. A
 primeira fase de auditoria deu como resultado 98% de revisão perfeita 
do resultado”, afirmou Maduro.
 “Nosso país é perfeitamente democrático que tem um sistema eleitoral 
avançado, automatizado, confiável”, disse o venezuelano, que afirmou 
ainda estar construindo um governo para toda a Venezuela. “Para aqueles 
que votaram por nós e aqueles que não votaram”.
 Visita
Antes da declaração à imprensa, Dilma e Maduro reuniram-se por cerca de duas horas e disseram ter tratado sobre as relações entre os dois países nas áreas sobretudo nas áreas comercial, energética, cultural e agrária.
Antes da declaração à imprensa, Dilma e Maduro reuniram-se por cerca de duas horas e disseram ter tratado sobre as relações entre os dois países nas áreas sobretudo nas áreas comercial, energética, cultural e agrária.
 Em sua fala, Dilma destacou que em 2012, as trocas de produtos e 
serviços entre os dois países alcançou US$ 6 bilhões. Durante seu 
discurso, Maduro ressaltou a importância da cooperação técnica do Brasil
 para incrementar a produção de alimentos no país vizinho.
 saiba mais
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário