Após 17 anos, quatro serão julgados pela morte de PC Farias; júri popular começa na segunda-feira
Crime ocorreu em Maceió, em junho de 1996
Júri popular acontece na próxima segunda-feira (6); 27 testemunhas serão ouvidas
Sentarão no banco dos réus os ex-militares que atuavam como seguranças do empresário. São eles Adeildo dos Santos, Josemar dos Santos, José Geraldo da Silva e Reinaldo Correia de Lima Filho. Ao todo, serão ouvidas 27 testemunhas, entre elas o ex-deputado Augusto Farias, irmão de PC Farias. O júri deve durar cinco dias e será presidido pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal de Maceió.
Na época, PC estava em liberdade condicional. Ele respondia por crimes como sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte do tesoureiro foi investigada como queima de arquivo, pois ele poderia fazer revelações sobre a participação de outras pessoas nos esquemas.
Inicialmente, as investigações apontaram que Suzana teria matado Farias e depois se suicidado, mas logo a hipótese foi descartada. O Ministério Público ofereceu denúncia aos quatro réus, porém nenhum foi apontado exatamente como o assassino. Mesmo ao longo desses 17 anos ninguém foi apontado como mandante do crime que nunca foi realmente esclarecido.
R7
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