No HGV, os médicos chegam a faltar por meses seguidos, revela auditoria
Auditoria realizada investiga várias irregularidades no hospital que envolvem casos de erro médico.
Auditoria realizada pela Sesapi - Secretaria estadual de Saúde encontrou
dezenas de irregularidades no HGV - Hospital Getúlio vargas. Entre as
irregularidades constatadas encontram-se casos de erros médicos que
podem ter sido encobertos pelo próprio hospital e médicos que chegam a
falta ao trabalho por meses seguidos.
A denúncia é destaque na
edição desta segunda-feira (13/05) no Jornal Diário do Povo. A auditoria
constatou que três médicos atendem no HGV e dão aula na UFPI –
Universidade Federal do Piauí no mesmo horário. Essa prática
significaria acúmulo de cargos, o que é proibido pela legislação.
Segundo
a auditoria, alguns dos problemas mais graves do hospital se deve a
constante falta de médicos. Dos profissionais irregulares, dois não
comparecem ao trabalho há três meses, outro dois não foram por dois
meses e seis médicos não trabalham no HGV por um mês.
A Secretaria de saúde informou que o documento está em fase de conclusão e os envolvidos estão sendo ouvidos. Em seguida, os dados deverão ser enviados aos órgãos competentes e deve ser aberto processo administrativo para investigar cada caso citado
Servidora é demitida após 12 anos sem aparecer no HGV
Funcionária alegou depressão, mas argumento não foi aceito pelo governo do Estado.
O Governo do Piauí demitiu uma servidora acusada de não aparecer no
serviço há 12 anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado
da última quarta-feira (8).
De acordo com o
texto da decisão, a auxiliar de enfermagem Luísa da Silva Melo Galvão
alegou em sua defesa que "foi acometida por um estado de depressão
profunda, causando-lhe a impossibilidade compulsória de continuar
prestando serviços".
O argumento não foi aceito
pelo Estado porque o mesmo não dispõe de qualquer solicitação de
licença para justificar sua ausência da servidora, lotada no hospital
Getúlio Vargas, em Teresina.
"Deve-se
acrescentar que são doze anos de afastamento do trabalho sem qualquer
providência por parte da servidora indiciada para justificar sua
ausência, nem mesmo a apresentação de um atestado médico comprovando seu
estado de saúde", diz a decisão.
A servidora ainda pode recorrer da decisão na Justiça.
CIDADEVERDE
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