MIGUEL ALVES: Ademyston Rodrigues teria informado aos superiores do BB que havia assaltantes na cidade.
A cunhada de Ademyston Rodrigues, morto durante assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves, afirmou que o gerente percebeu a presença de assaltantes na cidade e havia comunicado a seus superiores menos de uma semana antes do crime.
Carlíria Fumeiro informou ainda que o
bancário acreditou que seus superiores informariam à polícia e continuou
trabalhando normalmente na agência. As declarações foram dadas durante
audiência pública na manhã de hoje (9) na Assembleia Legistiva do Piauí.
De
acordo com a cunhada, a informação sobre a presença de assaltantes na
cidade foi passada aos superiores de Ademyston através de e-mail. A
declaração irá constar no inquérito da Polícia Civil, que investiga as
circunstâncias do assalto.
A audiência pública na Alepi foi proposta pela deputada estadual
Flora Izabel (PT). Estiveram presentes membros das polícias Civil,
Militar e Federal, representantes do Ministério Público do Trabalho e
sindicatos. Segundo a parlamentar, o Banco do Brasil enviou ofício
informando que não compareceria ao evento "por conveniência".
O
presidente do Sindicato dos Bancários, José Ulisses, considerou
alarmante o número de assaltos registrados às agências bancárias. "Esta é
a segunda morte em apenas dois anos. Isso é muito grave. Este ano, já
foram seis assaltos, vamos bater o recorde", disse.
O procurador do Trabalho, José
Wellington, garantiu que a morte do gerente é considerada acidente de
trabalho e que a família poderá responsabilizar o banco pela perda.
O
comandante geral da PM, coronel Gerardo Rebelo, informou ontem ao
governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), que a Polícia Militar tinha
conhecimento de que poderia haver um assalto na região, mas não sabia a
data, nem em que cidade aconteceria. Em entrevista ao Jornal do Piauí de
hoje ele reafirmou a informação.
CIDADEVERDE
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